Construiu-se património, mas destruiram-se vestígios de um castro. Ambos os casos são considerados monumentos nacionais. Este é um caso que faz reflectir sobre a relação entre a construção e a preservação do património em Braga.
Trata-se do Castro Máximo, um povoado fortificado proto-histórico que, devido à construção do novo Estádio Municipal de Braga, projectado por Souto Moura, foi quase completamente destruído. Construiu-se património contemporâneo, mas destruiu-se património antigo.
Trata-se do Castro Máximo, um povoado fortificado proto-histórico que, devido à construção do novo Estádio Municipal de Braga, projectado por Souto Moura, foi quase completamente destruído. Construiu-se património contemporâneo, mas destruiu-se património antigo.
Ver Castro Máximo/Estádio Municipal de Braga num mapa maior
Para o vice-presidente da Câmara de Braga, Nuno Alpoim, não restam dúvidas de que o património construído tem que ser preservado, potenciando-se a sua musealização, para que possa ser fruído. No entanto, sustenta que essa não é a única perspectiva que existe, uma vez que uma das funções de quem decide também passa pela construção de património.
Ricardo Silva, arqueólogo e coordenador-geral da JovemCoop (Jovem Cooperante Natureza/Cultura), apelida a ideia defendida pelo vice-presidente da Câmara de Braga, no que à construção e património contemporâneo diz respeito de “falaciosa” e lembra o caso do novo Estádio Municipal.
Salienta, ainda, o facto de as marcas romanas em Braga decorrerem da iniciativa privada e que, a este respeito, a Câmara pouco fazer.
Salienta, ainda, o facto de as marcas romanas em Braga decorrerem da iniciativa privada e que, a este respeito, a Câmara pouco fazer.
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